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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Tempo, tempo, tempo...

Corações machucados. Ninguém esta impune. Amamos, sem limites. Sonhamos com casinhas, jardins, e filhos, sim filhos no plural. Esta tudo bem. Agora. Me sinto incrivelmente livre, leve e feliz.
27/03/2010

                                                                             
Organizando a bagunça. Encontrei versos soltos, tal como este, supramencionado. Hoje com olhos mais maduros, tiro algumas conclusões que, se, não fosse o tempo - benévolo neste caso; eu, talvez não teria amadurecido emocionalmente, se, é ,que, posso chamar isso de amadurecimento.
Há tantas coisas importantes nesta vida, que sofrer por amor se torna opcional. SIM, se torna opcional. Gostamos do gostinho da dor - não sei o porque, ou, sei?. É inconsciente. Queremos estar perto, queremos encontrar nos filmes, livros e musicas, algum tipo consolo para dor. Doí, claro que doí. Toda dor, doí. Queremos um ombro "amigo", um colo para chorar; de quem já não pode mais nos oferecer. É como se esperássemos este 'alguém' se aproximar, colocar as mãos em nossos ombros e dizer: Vai passar, acontece com outras pessoas. 
Com o passar dos anos, descobri, ou, aceitei que, primeiramente, não há culpados. É só a vida. Encontros e desencontros.Não há segundas chances, nunca, nada voltará a ser como foi/era antes. Não adianta esperar telefonemas efusivos. Não virão. Passarão dias, meses, e, até anos. Sempre haverá lacunas, marcas, que vão provar que houve algo de errado. Não pode haver segundas, terceiras, quartas, chances para um coração magoado. Não há oportunidades para algo que já se tornou passado. Não dá para ocupar o mesmo espaço. 
Desta maneira, ao invés de, optarmos por sofrer, devemos nos abrir para o mundo. Tantos lugares. Tantas pessoas novas para se conhecer. Outros amores para se entregar. A vida nos chama. Ficar remoendo, 'tremoendo', o que passou, não nos levará adiante. Devemos sim, aceitar, o fato de uma pessoa não querer mais estar no mesmo 'barco' que a gente. Devemos entender que, cada um faz o que pensa ser o melhor. Para tanto, devemos desfazer os laços que nos prende a esta pessoa, por mais significativo que tenha sido, infelizmente, por vontade própria ou imprópria, deixará de ser. Planos se desfazem. Detalhes se perdem. Nó aperta, laços enfeitam. E, como diz o poeta "por mais que a dor sambe em nosso peito de salto agulha", não devemos deixar de lado nosso amor próprio. Amor próprio não é orgulho. E, este é, o mais importante.
De uma coisa devemos estar cientes, o que é meu ou seu, nunca vai embora, por mais que queira. Se for,na hora certa, há de voltar, se não voltar, não era. Acredite, é melhor pensar e agir assim. O tempo irá sempre nos revelar o melhor caminho. Nada é para sempre. Nem as dores. Nem as alegrias. Nem o choro. Nem as magoas. Nem nada. 
A maturidade me permitiu aprender muitas coisas, e, ninguém poderá tomar de mim. Confesso que, vivo cheia de saudades. Saudade de pessoas amigas que passaram depressa demais por mim,e, não tive tempo sequer de abraça-las uma vez mais. Hoje, são como flashes na imensidão da eternidade. Não pense que me tornei uma pessoa fria. Frieza se confunde com maturidade. Tudo na vida é aprendizado. Tudo se supera.







4 comentários:

Marcus Romão disse...

Quase tudo a ver com o que estou passando. Achei seu texto bem na hora em que acabei de levar uma pancada da vida, algo que não tive culpa e não pude fazer nada para evitar.
Continue a se expressar, pode parecer que não, mas sempre alguém vai se identificar com suas expressões e ser tocado (a) por elas.

Iaísa C, Curti disse...

Obrigada Marcus. Que bom que tenha gostado. bjss

Victor Stifler disse...

Gostei, e na verdade sempre que atualiza por aqui eu fico feliz, pois tenho sempre o prazer de ler.

saudades parceira

beijãOOO

Iaísa C, Curti disse...

Obrigada parceiro. Bjão. Sdds