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domingo, 25 de abril de 2010

É na madrugada onde as coisas acontecem.

Já se passava da meia noite, e ela ainda vagava pelas ruas da cidade.
Quando passou em frente à casa ‘dele’. Parou, do lado contrario para observar pela primeira e supostamente ultima vez.
E ele estava preso dentre as quatro paredes de seu quarto.
Embora soubesse que, ele preferia estar na balada e ao invés do seu chazinho de chocolate, poderia estar bebendo algo mais forte. Mas, no entanto não estava.
Ela pode ver que ele estava pensando; quem sabe estivesse pensando em algo pra fazer em algumas horas, alguns anos, algumas décadas.
De repente ele abre a janela de seu quarto, e o silêncio invade.
Ele pega o seu aparelho celular, olha como se quisesse efetuar alguma ligação, mas não tem a coragem. A janela de seu quarto se fecha. Mas ainda continua iluminada como antes.
Isso a entristece, afinal não conseguia acompanhar mais o olhar marcante.
Eles estiveram juntos por certo tempo, mas esse quase amor disse Adeus a eles, de uma maneira supostamente ‘estranha e sem explicação’.
E desde então eles começaram a se encontrar se evitando (tudo que acontece entre eles a partir daquele suposto ADEUS é sempre tão imprevisível)
Sempre que um de ambos chega a algum local, um já está ou em poucos minutos chega (destino? Coincidência?).
Ela ainda insiste em permanecer no local por mais um tempinho.
Quando a luz da varanda acende e decidi ir embora.
Acelera o seu carro e vai por ai, andando sem rumo, sem destino. Apenas para passar o tempo.
Não muito depois, o seu celular começa a tocar incansavelmente. Com muita prudência, para o carro para ver o que era e quem era.
Era ele!!! A mensagem dizia: “ Estive pensando em nós, será que ainda esta acordada para sairmos para conversamos um pouco?”
Por um momento pensou em não responder. Mas o coração falou mais alto. Na verdade nem precisou responder o torpedo, ele ligou.
Combinaram de encontrar no lugar de sempre, para conversarem.
Chegando ao local, já estava esperando, pra sua surpresa (pontualidade não era o seu forte).
Sentaram e ficaram horas e mais horas, jogando conversa fora, relembrando momentos vividos, situações bizarras que passaram. Uma conversa sadia e saudável como se fossem ‘velhos amigos’.
Depois de muita conversa, e algumas taças de vinho; resolveram irem para um lugar mais reservado.
E naquela madrugada, fizeram o sexo mais ardente de suas vida.
Os seus corpos queimavam feito brasa, e a madrugada que ate então estava fria e vazia, esquentou feito um vulcão em erupção.
No ápice, eles juraram nunca mais ficarem longe um do outro, até chegaram à conclusão de que não poderiam mesmo ficar separados, pois havia entre eles sentimentos muito fortes.
E a madrugada foi longa...
Amanheceu, e cada um foi para sua residência.
A noite foi longa, mas não infinita.

4 comentários:

Ananda Mendonça disse...

As madrugadas marcam o melhor do tempo! Texto forte, beijos.

Iaísa C, Curti disse...

Obrigada!*-*
bjs

. disse...

Eiiiiita madrugada ! =D

Nós sabemos que os momentos fortes ficçam em nossas mentes, rompem os limites das singelas lembranças e arrastam barreiras do que seria consciênte !

Te adoro, e isso eu nem preciso te dizer !

Maryy disse...

Noite inesquecível.
E é na madrugada que tudo fica melhor.
Muito lindo seu texto, marcante, forte.
TeAmo mana!