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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tudo ótimo, graças a Deus.

A raiva me corrói por dentro.Todos os dias me pergunto se em algum momento eu te desapontei ou quiçá deixei um gosto amargo em sua boca. Aquela tarde de domingo esta tão viva em minha mente, que meu coração doí só de lembrar. Você disse que gostava tanto mas foi embora pela porta da sala algumas horas depois, e nunca mais voltou definitivamente (confesso que por uns dias a porta ficou aberta, ate que foi se fechando automaticamente). Posso dizer que isso virou passado, afinal passado é tudo aquilo que se desfaz. E depois do desfeito, eu o encontro; nos cumprimentamos como dois seres racionais 'hiper' educados, você me pergunta: - Tudo bem com você? . Eu esboço um sorriso (um sorriso falso), e apenas digo: - Tudo ótimo, graças à Deus!. Você não diz mais nada, vira as costas e sai (e quase todos nossos encontros são assim, exceto alguns).Quando acontece esses encontros inevitáveis, a tristeza invade minha alma e toma conta do meu ser.  Não me sinto triste por virar as costas a mim, mas sim, pelo fato de ainda existir um sentimento delicado, puro e cristalino. Embora esse sentimento seja delicado, puro e cristalino como vide supra escrito; ele se quebrou, se transformou em cacos. E hoje, olhando os cacos que ficou espalhado pelo chão de minha alma, comecei a me lembrar dos tempos remotos, tentando achar o que aconteceu de errado com nós; e me lembrei dos passeios que não fizemos, dos filmes que nunca assistimos, o EU TE AMO que quase nunca foi pronunciado, os seus casos de amor que você nunca me contou, as alegrias e as tristezas que não foram compartilhadas. Ainda sinto sua falta.


- A vida é feita de encontros, embora haja tantos desencontros na vida.






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